11 julho 2014

#people

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Às vezes eu me pego pensando em uma definição pra mim, sem resvalar naqueles clichês de sempre, em que as pessoas falam umas poucas palavras, misturando o que sabem de si próprias e o que as pessoas falam delas, só que parece ser mais complexo por em palavras do que pensar sobre (como quase tudo na vida, acho).

Pensei, pensei e cheguei a conclusão de que as pessoas podem ter uma visão específica de mim, me tachar de tal maneira, mas eu certamente acredito que eu não sou uma pessoa só. Digo, não no sentido de ter várias personalidades, de ser pessoas diferentes com pessoas diferentes, mas ser várias coisas, não sei explicar...

Bom, eu, de uma forma geral, gosto de experimentar, ver, ouvir, comer, um pouco de tudo, não sou muito a favor do "não gosto e não provo", com algumas exceções por preceitos morais que adquiri com a vida, simplesmente não provo porque não me faz falta, nem tenho vontade, simples assim, me defino também pelas coisas que não quero fazer.

Poderia dizer que sou um pouco inconstante, gosto de músicas desde um clássico, um rock pesado, uma eletrônica, um pop, samba, pagode, axé, de tudo um pouco, de verdade, depende do momento, do clima, do meu astral... Roupas, desde as mais fofas, as mais punks, cores fortes e neutras, sapato de salto e flip on de todo dia, sapatilha, chinelão, maquiagem, cara limpa (menos vezes do que com maquiagem), vaidosa ou nem tanto, gosto de esporte, de video games (de assistir! haha), de falar besteiras, falar gírias no momento e no círculo certo, de ser culta e bem educada em lugares e momentos que suscitem esse comportamento.

Eu sou um pouco de tudo, minha letra cursiva nunca sai igual, meus desenhos menos ainda, tenho desejos e resoluções que mudam muito rápido, meu humor muda rápido, amo demais as pessoas que abro meu coração pra amar, amo mais ainda cuidar das pessoas, não gosto de guardar rancor, mas infelizmente guardo, gosto de viver a vida, gosto de ser feliz e levar as coisas na boa, mas em muitíssimos momentos perco a paciência e a leveza e dou lugar para aquele sentimento de revolta que pede um debate, uma manifestação, que a voz seja ouvida.

Eu sou eu sempre, em todos os momentos, inconstante por natureza, mas sempre eu. Odeio gente que atua, que finge o jeito, faz tipo, força a voz em um tom diferente, tudo pra mim é meio transparente, consigo ver de longe quem não é natural, quem colocou uma máscara e desfila com ela por aí (proteção ou não, detesto isso). Sou tímida mesmo, demoro pra falar com as pessoas com naturalidade (umas me liberto mais fácil que outras, dependendo do quão cativante o ambiente e a pessoa for). Mas é isso aí, eu gosto de me sentir sendo eu, e quando não me sinto, me castigo mentalmente, porque sei que a vida é curta pra viver a vida de uma personagem inventada.

Enfim, eis que disse tudo e nada ao mesmo tempo, quem me conhece não me entende, e quem não conhece também não! Jóia, continuemos assim, está tudo indo bem! ;)

M.
 
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